(Ipirá Notícias) – A Escola de Tempo Integral Professor Arismário Sena Ferreira, inaugurada com a proposta de ser referência na educação do município, tem sido alvo de críticas por parte de pais e alunos. O que era para ser um modelo de ensino e estrutura, hoje é motivo de constantes reclamações. 73123s
Uma mãe de aluna entrou em contato com a equipe do Ipirá Notícias para denunciar o que considera uma situação de abandono. “Venho aqui deixar registrada minha insegurança em relação ao novo colégio de tempo integral.
Sou mãe de uma adolescente que estuda lá e infelizmente irei proibir minha filha de continuar indo, porque o colégio não tem seguranças. Tem alunos entrando sem camisa, de chinelo, e o almoço é regrado e repetitivo”, relatou.
A denunciante ainda questionou a ausência de profissionais prometidos. “Cadê os seguranças? Cadê os nutricionistas que a gestão atual disse que teria?”, questiona.
A Escola de Tempo Integral também já foi pauta de denúncias feitas pela vereadora Luma Gusmão durante discurso na tribuna da Câmara Municipal.
As redes sociais têm sido outro canal de manifestações. Em uma publicação recente do prefeito em que ele aparece visitando a escola, diversos comentários foram feitos por alunos criticando as condições do local.
Entre as principais reclamações estão a repetição dos alimentos oferecidos na merenda escolar, considerados de baixo valor nutricional e pouco atrativos para os estudantes.
“O problema é a merenda repetida de manhã e à tarde, com opções como mungunzá, arroz-doce e mingau, que muitos alunos não gostam. Além disso, enfrentamos filas no sol quente e o refeitório é pequeno para a quantidade de alunos”, publicou um aluno.
Outros relatos indicam que a merenda tem acabado antes de todos os alunos serem atendidos, sendo substituída por biscoitos.
“Já aconteceu duas vezes de a merenda acabar com a fila ainda enorme. Deram só biscoito”, contou outro estudante. Há ainda denúncias de alimentos mal conservados e a ausência de lanche em alguns dias: “Tem dia que aluno nem lancha porque a comida acaba.”
A comunidade escolar aguarda um posicionamento da gestão municipal sobre as denúncias.
